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Museu do Ipiranga

Eventos

Militão Augusto de Azevedo
Cidade de São Paulo. (Vista tirada do Paredão do Piques) [atual rua Quirino de Andrade], 1862
Álbum comparativo da cidade de São Paulo 1862-1867
Crédito: Acervo Museu Paulista-USP

Palestra: Materiais e técnicas construtivas na arquitetura paulistana do século XIX, através do acervo do Museu Paulista-USP

Palestra presencial
Data: 31 de maio (sábado)
Horário: das 14h às 18h
Carga horária: 4h
Vagas: 200
Local: Auditório do Museu do Ipiranga
Acessibilidade: intérprete de Libras
Inscrições gratuitas: até 22/5 neste link

Quais materiais e técnicas deram forma à cidade de São Paulo a partir de meados do século XIX? A arquiteta, professora e pesquisadora Adriane de Freitas Acosta Baldin lança luz sobre o tema na palestra Materiais e técnicas construtivas na arquitetura paulistana do século XIX, através do acervo do Museu Paulista-USP, destacando o uso da alvenaria de tijolos na construção do período e sua presença marcante no edifício-monumento do Museu do Ipiranga.

A pesquisa, iniciada em 2006 e desenvolvida até 2020, quando realiza pós-doutorado no  Museu Paulista (2020), teve como fontes o acervo fotográfico de Militão Augusto de Azevedo sobre a cidade de São Paulo (1862-1867), a documentação a respeito da  construção do museu e a verificação no local dos materiais que o compõem. A investigação revelou o papel dos artífices alemães na introdução da alvenaria de tijolos em São Paulo e identificou a aplicação dessa técnica em paredes e lajes de abobadilhas do próprio edifício que abriga o Museu do Ipiranga.

Além de compartilhar os resultados do estudo sobre os modos de construir no século XIX, a palestra traz reflexões sobre a história da arquitetura brasileira, os processos de urbanização de São Paulo e a importância da cultura material e do patrimônio documental e imagético para pesquisas em arquitetura e urbanismo.

Este evento faz parte do ciclo Encontro com a Pesquisa, uma iniciativa do Museu Paulista da USP para aproximar o público das investigações realizadas a partir de seus acervos. Ao longo de 2025, serão promovidos 12 encontros mensais, sempre aos sábados, trazendo novas perspectivas sobre história e cultura material.

III Jornada de Estudos: São Paulo colonial em perspectiva

Datas: 4, 5 e 6 de junho 
Horário:
9h às 18h
Local:
Auditório do Museu do Ipiranga
Acessibilidade:
Intérprete de Libras
Os participantes receberão certificado USP.
Inscrições gratuitas: De 8/5 a 25/05 neste link.

Entre os dias 4 e 6 de junho, o Museu do Ipiranga recebe a III Jornada de Estudos: São Paulo colonial em perspectiva, organizada pelos docentes Maria Aparecida de Menezes Borrego (USP), José Carlos Vilardaga (Unifesp) e Alberto Luiz Schneider (PUC-SP), no auditório do Museu.

O evento reúne pesquisadores dedicados ao estudo das antigas capitanias de São Paulo e de São Vicente, com o objetivo de compartilhar e debater os resultados de suas investigações mais recentes. Fundamentada nas transformações historiográficas marcadas pelo pluralismo teórico, temático e regional, a Jornada consolida-se como um espaço de articulação acadêmica entre estudiosos de diferentes instituições, além de fomentar novas agendas de pesquisa sobre a história colonial paulista.

Nesta edição, o evento contará com 27 palestrantes distribuídos em seis mesas-redondas, com os seguintes eixos temáticos: protagonismos indígenas e africanos, circulação de conhecimentos e artefatos, dinâmicas socioeconômicas e ambientais, fontes e arquivos, representações e memórias e lançamentos editoriais.

A programação inclui ainda uma visita mediada às exposições do Museu relacionadas à temática do evento, além de uma apresentação especial da USP Filarmônica e Coros Acadêmico e Juvenil da OSESP com obras coloniais paulistas e de compositores e poetas dos BRICS. O encerramento contará com o lançamento de publicações recentes e uma sessão de autógrafos. 

Confira a programação completa:  

Dia 1 – 04/06 (quarta)

09h
Credenciamento

09h30 – 10h
Abertura 

10h – 12h30
Visita mediada às exposições do Museu do Ipiranga

14h – 15h
USP Filarmônica e Coros Acadêmico e Juvenil da OSESP

15h30 – 16h30
Palestra de abertura: Intermediários em São Paulo colonial, com Alida Metcalf (Rice University). 

Dia 2 – 05/06 (quinta)

09h
Credenciamento 

09h30 – 11h30
Mesa 1 – Protagonismos indígenas e africanos
Mediação: David Ribeiro (USP)

  • Presenças indígenas na formação de Piratininga e em alguns de seus arredores: “vestígios” de protagonismos invisibilizados – Casé Angatu (UESC)
  • Guardiãs de saberes Tupiniquim: um estudo interdisciplinar sobre a agência das mulheres e a materialidade de São Paulo – Marianne Sallum (Unifesp) 
  • Revoltas ameríndias multiétnicas no planalto de São Paulo (década de 1650) – Gustavo Velloso (USP)
  • Consultas e respostas: escravos nas comunicações de governo da Capitania de São Paulo no século XVIII – Ricardo Alexandre Ferreira (Unesp)

 

13h – 15h
Mesa 2 – Circulação de conhecimentos e artefatos
Mediação: José Rogério Beier (USP)

  • Mística e Ilustração nos Campos de Piratininga: o morgado de Mateus e a fundação do Mosteiro da Luz – Amilcar Torrão Filho (PUC-SP) 
  • Produção partilhada de conhecimentos: assimetrias, relações de poder e os saberes das populações locais (século XVIII) – Gisele Cristina Conceição (USP)
  • O comércio de artefatos da cultura escrita em São Paulo colonial –  Jean Gomes de Souza (USP) 
  • A Viagem Mineralógica na Província de São Paulo: edição e projeto de nação (França, anos 1820) – Breno Leal Ferreira (ETEC-SP) 

 

15h30 – 18h
Mesa 3 – Dinâmicas socioeconômicas e ambientais
Mediação: José Carlos Vilardaga (Unifesp)

  • O secretariado da Ordem Terceira de São Francisco de São Paulo: escrita, burocracia e dinâmicas socioeconômicas no século XVIII –  Phablo Fachin (USP) 
  • Livres, forros e escravizados: a dinâmica da construção de uma vila  artesanal – Itu colonial – Anicleide Zequini (USP)
  • Cruzes, cruzeiros e capelas de Santa Cruz nos espaços rural e urbano (1750-1850) – Francisco de Carvalho Dias de Andrade (USP)
  • Mapas históricos: fontes para a história econômica e ecológica – Denise Moura (Unesp)
  • Animais e meio ambiente como agentes cotidianos nas viagens coloniais paulistas  – Nelson Aprobato Filho (USP)

 

Dia 3 – 06/06 (sexta)

09h
Credenciamento 

9h30 – 11h30
Mesa 4 – Fontes e arquivos
Mediação: Francisco de Carvalho Dias de Andrade (USP)

  • Saberes para governar, estratégias para demandar: os caminhos da informação nas fontes do Conselho Ultramarino (São Paulo, 2a. metade século XVIII) – Andréa Slemian (Unifesp) 
  • As visitas pastorais em São Paulo colonial: possibilidades de análise a partir do Arquivo da Cúria – Aldair Rodrigues (Unicamp)
  • Alimentação sob a fiscalização pública: a documentação da câmara municipal de São Paulo e o estudo das práticas ligadas à saúde e à alimentação – Rafaela Basso (Unicamp) 
  • Da história colonial à formação dos arquivos no Centro de Memória – Unicamp: a contribuição do historiador José Roberto do Amaral Lapa –  Juliana Gesuelli Meirelles (PUC-Campinas)

 

13h-15h
Mesa 5 – Representações e memórias
Mediação: Alberto Luiz Schneider (PUC-SP)

  • Quatro mapas para escrever a história da capitania de São Paulo no século XVIII – José Rogério Beier (USP)
  • Representações de viajantes nas pinturas do Museu Paulista: década de 1940  – Ana Paula Nascimento (USP) 
  • Memórias de uma Verona Paulistana: a representação na contemporaneidade do conflito das famílias Pires e Camargo – Fabrízio Franco (Unifesp)
  • Memórias erigidas: usos do passado na construção da identidade paulista – Raphael Fernando Amaral (USP)

 

15h30 – 16h30
Mesa 6 – Lançamentos editoriais
Mediação: Maria Aparecida de Menezes Borrego (USP)

  •  A violência na colônia:  crimes de sacrilégio no bispado de São Paulo, 1745-1800. São Paulo: Editora E-manuscrito, 2024 – Walter Mesquita Barroso (PUC-SP)
  • Concubinato: a bastardia tingida pela cor (São Paulo, século XVII). Jundiaí: Paco, 2025 – Marília Tofanetto Alves (Unesp).
  • Dimensões materiais e memoriais do passado colonial paulista. São Paulo: Museu Paulista da USP, 2025 (EPUB- Portal de Livros Abertos da USP) – Maria Aparecida de Menezes Borrego (USP)
  • Os desafios da tradução e a atualidade de Family and Frontier in Colonial Brazil, de Alida Metcalf – Igor Renato Machado Lima

 

16h30 – 17h30
Palestra de encerramento: São  Paulo na construção da (memória) da Independência do Brasil, com Cecília Helena de Salles Oliveira (USP) 

 
17h30 – 18h00
Sessão de autógrafos

Museu do Ipiranga durante obras de restauro em 2021
Foto: José Rosael

Curso: Conservação Preventiva de Acervos – Módulo 1: O Impacto do Edifício e seu Entorno

Proteger os acervos de instituições como museus, arquivos, bibliotecas e centros de memórias é um desafio que requer conhecimento específico. Por isso, o Museu Paulista da USP apresenta a quarta edição do curso “Conservação Preventiva de Acervos – Módulo 1: O Impacto do Edifício e seu Entorno”.

Entre maio e julho de 2025, pesquisadores e profissionais de conservação poderão aprender com docentes e especialistas da área os métodos para proteger e manter acervos em boas condições. O curso é destinado a profissionais com pelo menos três anos de experiência em bibliotecas, museus, arquivos e instituições culturais.

A metodologia híbrida combina aulas online e encontros presenciais, incluindo visitas técnicas. Os participantes vão aplicar os conhecimentos diretamente na instituição onde trabalham, desenvolvendo um diagnóstico prático.

O curso aborda desafios como qualidade ambiental, avaliação pós-ocupação,  conservação preventiva, gestão de riscos e sistemas de climatização. Os professores são docentes e especialistas da Universidade de São Paulo e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

Curso online e presencial
Período: às quintas e sextas-feiras entre 5 de maio e 4 de julho, das 8h30 às 12h
Carga horária: 36 horas
Inscrições: até 22/04, neste link
Vagas: 25 (selecionadas a partir de análise de currículo e carta de interesse dos candidatos)
Público-alvo: profissionais e pesquisadores que trabalham ou fazem pesquisas relacionadas a acervos culturais.

Investimento: R$ 200,00 (duzentos reais)

  • Até 4 (quatro) vagas gratuitas, mediante análise de justificativa apresentada;
  • 50% de desconto para estudantes de pós-graduação e para servidores USP, mediante comprovação.

 

Requisitos:

  1. Ter concluído a graduação;
  2. Ter disponibilidade para participar das aulas, dos atendimentos e das atividades programadas;
  3. Atuar ou realizar pesquisas com acervos ou áreas afins há pelo menos 3 anos;
  4. Trabalhar diretamente com o acervo USP;
  5. Trabalhar ou pesquisar em uma unidade USP;
  6. Trabalhar ou pesquisar com acervos em outra instituição cultural.

 

Programação

  • Aulas 1, 2 e 3: Avaliação Pós-Ocupação (APO) e qualidade ambiental aplicadas ao patrimônio – Prof.ª Juliana Saft
  • Aulas 4, 5 e 6: Instrumentos de Avaliação Pós-Ocupação (APO) aplicados ao patrimônio – Prof.ª Sheila Walbe Ornstein
  • Aulas 7, 8 e 9: Conservação preventiva de coleções – Ina Hergert
  • Aulas 10, 11 e 12: Ferramentas e instrumentos de gestão de riscos aplicadas ao patrimônio – Prof.ª Rosaria Ono
  • Aulas 13, 14 e 15: Sistemas de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado) para acervos – Prof. Alberto Hernandez 
  • Aula 16: Visita técnica presencial / Atividade prática (10/06)
  • Aula 17: Atendimento remoto (18/06)
  • Aula 18: Atendimento remoto (26/06)
  • Aula 19: Apresentação do trabalho – parte 1 – híbrida (04/07)
  • Aula 20: Apresentação do trabalho – parte 2 – híbrida com visita presencial ao final (04/07)

 

Será oferecido certificado aos que participarem em 75% das atividades e entregarem o trabalho final.

Curso: Mapas e textos na construção da História

Curso presencial
Datas: 25/03 a 10/06 (terças-feiras)
Horário: 8h30 às 12h30
Local: Auditório do Museu do Ipiranga
Carga horária: 48h
Certificado: Emitido para participantes com pelo menos 75% de frequência
Valor da inscrição: R$ 50,00 (pagamento via boleto bancário)
Isenção: Professores da Rede Pública e pós-graduandos da USP podem solicitar gratuidade até 17/03, enviando e-mail com comprovante de vínculo para apoioacadmp@usp.br
Vagas: 200
Inscrições: De 24/02 a 19/03, no link. [PRORROGADAS]

Os mapas contam histórias. Textos descrevem territórios. Quando combinados, revelam percursos, limites e transformações que ajudaram a moldar o Brasil. O curso de extensão Mapas e textos na construção da História explora essa relação entre registros cartográficos e fontes escritas, permitindo uma compreensão mais profunda da ocupação e divisão territorial ao longo dos séculos.

A partir de exemplos concretos de pesquisa, as aulas percorrem desde a navegação costeira e as capitanias hereditárias até as incursões pelo sertão e a ocupação da Amazônia. Mapas históricos, roteiros de viagem e relatos documentais são utilizados para reconstruir os caminhos que formaram o país. Afinal, os textos sem mapas são cegos, e os mapas sem textos são mudos.

Ministrado por Jorge Pimentel Cintra, o curso é voltado ao público com formação universitária e oferece uma experiência imersiva na interseção entre história, geografia e cultura material.

PROGRAMA

Bloco A

  1. A toponímia e ocupação da costa brasileira: mapas e roteiros
    • Comparação do Tratado descritivo do Brasil com mapas da época, em particular o Roteiro de todos os sinais
  2. As Capitanias Hereditárias na gênese dos limites dos atuais estados brasileiros
    • Os mapas de Luís Teixeira e Bartolomeu Velho e as cartas de doação das Capitanias, na delimitação do território. Visão geral da formação dos territórios estaduais, em particular o do Rio de Janeiro.
  3. A reconstrução dos ataques de Manuel Preto às missões no Guairá.
    • Um fato histórico que ilustra a penetração nos sertões. O mapa de Céspedes Xeria, o mapa Parte do Governo de São Paulo e os documentos do Arquivo das Índias. A presença do Tupi na toponímia.
  4. Exploração e ocupação da Amazônia
    • Os exploradores, os roteiros de viagem e os mapas antigos da Amazônia, até 1750. Missões e vilas.
  5. Cartografia, textos e imagens do Brasil Holandês
    • Brasil Holandês: Os mapas de MarcGrave, as iluminuras de Franz Prost e os primeiros relatos: O Castrioto Lusitano e O valeroso Lucideno.
  6. Relatos e mapas das monções e a ocupação da região oeste do Brasil
    • As rotas fluviais para Cuiabá e seu prolongamento para Vila Bela e Mato Grosso. Os caminhos por terra. A cartografia dessas rotas.

Bloco B

  1. Metodologias para a determinação de caminhos em nível de detalhe: de São Paulo a Itu.
    • Combinando relatos de viajantes e mapas antigos para a recuperação de traçados de caminhos antigos. Peabiru: o que se sabe e o que se imagina. Os antigos e modernos caminhos de Itu.
  2. Os caminhos de São Paulo a Santos, os relatos da Independência e o trajeto de D. Pedro
    • Mostrar com esse exemplo concreto a interação entre os mapas antigos e os relatos históricos na determinação desse traçado.
  3. Os caminhos e os mapas de Minas Gerais. A rota de Fernão Dias
    • Trabalhando com documentos originais: os primórdios da penetração do atual território de Minas Gerais. Exploração do território por Fernão Dias: assentamento de arraiais e os caminhos de São Paulo a Minas.
  4. História, tradição oral, lenda e romance: um estudo sobre Pedro Taques
    • Comparação dos escritos de Pedro Taques com fontes anteriores manuscritas (AHU e outras) e escritos de autores posteriores: Azevedo Marques, Carvalho Franco e Taunay. Criação de romances, filmes e poemas épicos. Selecionando dois personagens como exemplo: Pedro Leme, o Torto e Fernão Dias.
  5. Reconstruindo as divisas de sesmarias, municípios, estados e países, a partir de descrições
    • Tentativas de reconstruir os limites de sesmarias, rocios e municípios. Questões de divisas estaduais e nacionais.
  6. Mapas e textos na determinação do local de acontecimentos históricos
    • Partindo da pesquisa que determinou o local da proclamação da Independência do Brasil, analisar a heurística de busca de mapas e textos que permitiram essa determinação, com a ajuda de programas de cartografia digital.

Disciplinas optativas

Vagas: 5 pessoas por disciplina
Público-alvo: graduandos que não estão matriculados na USP
Local: Sala de aula do Museu do Ipiranga
Inscrições: enviar pedido de inscrição para o e-mail apoioacadmp@usp.br

 

Imagens e Relatos: Viajantes e a Construção de Narrativas

Partindo-se da premissa da mudança de entendimento do mundo a partir da Ilustração (século 18) e do forte empenho em catalogar seres animados e inanimados, a disciplina se concentra em alguns dos relatos e imagens produzidos por artistas-cientistas-viajantes estrangeiros que percorreram parcela da província/estado de São Paulo ao longo do século 19. Terá como contrapontos as representações produzidas por alguns membros locais e como os mesmos elementos são interpretados, como tais imagens e textos foram apropriados para uma determinada construção histórica, em especial por Afonso d’Escragnolle Taunay, quando diretor do Museu Paulista (1917-1945).

Ministrante: Prof.ª Ana Paula Nascimento
Período das aulas: 27/2 a 12/6 (Todas às quintas-feiras das 14h às 18h)
Ementa completa: clique aqui

 

Introdução ao Estudo da Cultura Material

Pretende-se apresentar os paradigmas teóricos e metodológicos que orientam, nas ciências humanas, a reflexão sobre o lugar da materialidade nas relações sociais. Apesar do significativo aumento de pesquisas relacionadas à cultura material, faz-se necessário identificar as especificidades das fontes materiais por meio de discussões epistemológicas e exercícios de análise, evitando-se o tratamento ilustrativo, periférico e de viés logocêntrico, ainda recorrente para esse tipo de documentação. Espera-se oferecer aos alunos um quadro amplo, mas seletivo, das experiências com as fontes materiais, para que, por meio delas, o aluno se sinta capacitado e estimulado a empreender sua própria pesquisa. Propõe-se como ponto de partida a análise morfológica das fontes materiais e, a partir dela, novas questões que possam levá-los a uma melhor articulação das evidências imediatas da documentação com suas implicações nos agenciamentos que tais documentos desempenharam em contextos historicamente definidos.

Ministrante: Prof.ª Vânia Carneiro de Carvalho
Período das aulas: 25/2 a 8/7 (Todas as terças-feiras das 14h às 18h)
Ementa completa: clique aqui

 

Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil: Conceitos, Políticas Públicas, Estratégias

Fornecer aos alunos noções básicas sobre as estratégias de preservação do patrimônio cultural no Brasil relativas tanto às manifestações materiais quanto imateriais ou intangíveis, bem como sobre as transformações conceituais que balizaram as políticas públicas de preservação, especialmente do tombamento e de criação de museus; abordar os processos históricos de construção de políticas públicas de preservação do patrimônio cultural brasileiro nas esferas federal, estadual e municipal, verificando as variações de critérios seletivos e de inventário quanto às manifestações do patrimônio cultural; explicitar contornos ideológicos das políticas públicas de preservação do patrimônio cultural e suas relações com a afirmação de identidades coletivas no Brasil.

Ministrante: Prof. David William Aparecido Ribeiro
Período das aulas: 25/2 a 8/7 (Todas as terças-feiras das 14h às 18h)
Ementa completa: clique aqui