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Mensagens do tempo presente: escritas e imagens como patrimônio cultural

Data: 26/4, das 9h30 às 18h

Local: Auditório do Museu do Ipiranga 

Inscrições gratuitas: Clique aqui.

Evento acessível em Libras

Classificação: Livre 

Será fornecido certificado de participação.

Público: Estudantes de graduação, pós-graduação, profissionais da área de museus. Interessados em história da cidade de São Paulo e em comunicação visual contemporânea, como memes, grafitti e tatuagem.

 

O evento busca explorar diferentes formas escritas e imagens como elementos fundamentais do nosso patrimônio cultural. 

Serão abordadas uma variedade de expressões que abrangem arquitetura, pixo, graffiti, tatuagens e os populares memes, com a participação de especialistas, acadêmicos e interessados em geral para discutir e refletir sobre o papel dessas formas de expressão na construção da identidade cultural e na preservação da memória coletiva.

 

Programação

9h30 • Abertura
Rosária Ono (Diretora do MP-USP) e Francisco Dias de Andrade (MP-USP)

10h • Mesa 1: Epígrafes arquitetônicas entre inscrições e grafismos. 
Epígrafes arquitetônicas paulistanas, com Priscila Farias (FAU-USP)
Iconografia dos painéis de azulejos da cidade de São Paulo, com Douglas Nascimento (Portal São Paulo Antiga) 

12h • Intervalo para almoço

14h • Mesa 2: Inscrições e grafismos na hipercontemporâneidade: da pele à rede.
Tatuagem como signo de marginalidade. Brasil, do século XIX à década de 1970, com Silvana Jeha (autora de “Uma história da tatuagem no Brasil”)
Os memes como política vernacular, com Viktor Chagas (IACS-UFF) 

16h • Mesa 3: Epígrafes e inscrições na cidade contemporânea: centros e quebradas
Projetos de identidade visual de João Carlos Cauduro e o acervo da Biblioteca da FAUUSP, com Eduardo Costa (FAU-USP)
Existir nas brechas: graffiti e maneiras de ser, estar e fazer cidade em São Paulo, com Gabriela Leal (CICS NOVA, NOVA FCSH

18h • Encerramento

 

 

Participantes

Priscila Farias 

Professora Associada da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design da USP e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Formada em design, com mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. É também editora-chefe do periódico InfoDesign, membro do conselho editorial dos periódicos Journal of Design History e The Design Journal, e parecerista de muitas outras publicações, eventos e agências de fomento no Brasil e no exterior. 

Douglas Nascimento 

Comunicador, pesquisador e ativista sobre cultura paulistana e patrimônio histórico. Paulistano da gema, nasceu no bairro do Belenzinho, bem próximo de onde hoje se encontra o Instituto São Paulo Antiga, do qual é fundador.

Silvana Jeha 

Doutora em história pela PUC-Rio. Pesquisa e escreve sobre populações marginalizadas do Brasil como artistas internos de manicômios, indígenas, escravizados, marinheiros, prostitutas e suas culturas, como a tatuagem.  É autora de Uma história da tatuagem no Brasil. Do século XIX à década de 1970 (Veneta, 2019) e co-autora com Joel Birman de Aurora de Memórias e delírios de uma mulher da vida. (Veneta,2022). 

Viktor Chagas 

Professor associado do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM-UFF). É membro associado do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD). Doutor em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (Cpdoc-FGV). É ainda líder do grupo de pesquisa coLAB/UFF, e coordenador do projeto de extensão #MUSEUdeMEMES.

Eduardo Costa 

Docente do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, grupo de disciplinas de História do Design, e dos Programa de Pós-Graduação de Design e de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Unicamp (2004) é Doutor em História pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (2015), tendo realizado doutorado-sanduíche na Universidade de Coimbra (2011-2012 – Portugal).

Gabriela Leal 

Antropóloga e autora do livro Cidade: modos de ler, usar e se apropriar. A São Paulo do graffiti. É doutoranda em Estudos Urbanos (NOVA FCSH & ISCTE) e mestre em Antropologia Social (USP). Atualmente é pesquisadora integrada ao CICS.NOVA, em Lisboa, onde desenvolve a sua pesquisa com bolsa concedida pela FCT. Também é colaboradora do Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade (GEAC-USP), integrante da rede ETNO.URB e co-fundadora do Coletivo de Antropologia Urbana (CAU—CICS.NOVA & CIES-IUL). 


CONSERVAÇÃO PREVENTIVA DE ACERVOS

 

Módulo 1: O Impacto do edifício e seu entorno. 3ª edição

Curso de Extensão. Modalidade: Atualização

 

Ministrantes:
Profa. Rosaria Ono (Museu Paulista e FAU/USP)
Profa. Sheila Walbe Ornstein (FAU/USP)
Prof. Alberto Hernandez Neto (EPUSP)
Arquiteta Juliana Saft (IFSP)
Especialista Ina Hergert (Museu Paulista)


Curso on-line e presencial

Data: Nas quintas e sextas feiras, entre 29/4 e 5/7, das 8h30 às 12h. Carga horária: 36 horas.
Inscrições: até 24/4, neste link
Vagas: 25
Público Alvo: Profissionais e pesquisadores que trabalham ou fazem pesquisas relacionadas a acervos culturais.
Requisitos:
1. ter concluído a graduação; 2. ter disponibilidade para participar das aulas, dos atendimentos e das atividades programadas; 3. trabalhar ou realizar pesquisas com acervos ou áreas afins há pelo menos 3 anos; 4. trabalhar diretamente com o acervo USP; 5. trabalhar ou pesquisar em uma unidade USP; 6. trabalhar ou pesquisar com acervos em outra instituição cultural.

Valor: R$ 200
• A
té 04 vagas gratuitas, mediante análise de justificativa apresentada; • 50% de desconto para estudantes de pós-graduação e para servidores USP, mediante comprovação.

Informações: acadmp@usp.br
Será oferecido certificado aos participantes


O curso, com caráter introdutório, visa apresentar as principais ferramentas para planejar ações práticas de preservação sustentável e conservação preventiva. Os alunos serão motivados a aplicar as ferramentas e os instrumentos apresentados em suas atividades práticas, tendo como estudo de caso a instituição à qual estão filiados.

O conteúdo está estruturado na forma híbrida, em 10 aulas expositivas gravadas (on-line e assíncronas) e 7 sessões de discussões, com esclarecimento de dúvidas sobre as aulas e sobre o trabalho final a ser desenvolvido de forma remota (on-line e síncrona). Também será feita uma visita técnica presencial, e uma aula final, presencial.

 

Programação

Aulas 1 e 2: Ferramentas e instrumentos de gestão de riscos aplicadas ao patrimônio
Profa. Rosaria Ono

Aulas 3 e 4: Avaliação Pós-Ocupação (APO) e qualidade ambiental aplicadas ao patrimônio
Juliana Saft

Aulas 5 e 6: Sistemas de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado) para acervos
Prof. Alberto Hernandez

Aulas 7 e 8: Instrumentos de Avaliação Pós-Ocupação (APO) aplicados ao patrimônio
Profa. Sheila Walbe Ornstein

Aulas 9 e 10: Conservação preventiva de coleções
Ina Hergert

Aula 11: Visita técnica presencial / Atividade prática

Aula 12: Atendimento remoto

Aula 13: Atendimento remoto

Aula 14: Apresentação do trabalho – parte 1 – híbrida

Aula 15: Apresentação do trabalho – parte 2 – híbrida com visita presencial ao final.

 

 

 


Curso: História da cartografia paulista


Datas: de 16/4 às 9/7, terças-feiras.
Horário: das 8h30 às 12h30.
Carga horária: 48h.
Inscrições: R$50, até 5/4, neste link.
Vagas: 300
Local das aulas: auditório do Museu do Ipiranga.
Ministrante: Jorge Pimentel Cintra.
Requisitos: graduados.
Será fornecido certificado aos participantes com 75% de presença no evento.
Mais informações, clique aqui.

 

O curso apresentará tópicos básicos da história da cartografia em São Paulo, com exercícios práticos de leitura de mapas do acervo do Museu Paulista.

As aulas serão entremeadas com uma visão de conjunto da evolução das técnicas cartográficas, principalmente no referente às medições de latitude e longitude, às projeções cartográficas e aos meridianos de origem.

Dentre as abordagens do curso, estarão a leitura de mapas, leitura paleográfica de topônimos, análise crítica do mapa como fonte documental e estudos transversais da cartografia com a ciência e a arte.

 

Programação

1. Apresentação do Curso. Objetivos e forma de trabalhar. A relação entre a história da cartografia brasileira e paulista. São Paulo nos primeiros mapas do Brasil. Técnica de leitura de mapas.
Exercício de leitura: Terra Brasilis (Pedro Reinel e Lopo Homem) e Luis Teixeira.

2. A cartografia da viagem de Martim Afonso de Sousa. A carta de Pero Lopes de Sousa e o mapa de Gaspar Viegas. Martim Afonso e Pedro Nunes.
Exercício de leitura: O Mapa de Gaspar Viegas e os mapas antigos das baías de Santos e Rio de Janeiro (família Albernaz / Teixeira).

3. A ocupação do território brasileiro e paulista. Símbolos de posse nos mapas e no território: as bandeiras e escudos, os marcos de posse. As cartas de doação e os forais das capitanias e o poder de criar vilas e distribuir sesmarias. Os respectivos documentos legais, pelourinhos e marcos.
Exercícios de leitura de cartas (trechos): doação a Martim Afonso, foral de vilas e cartas de sesmaria.

4. A formação e a representação do território paulista, das capitanias hereditárias ao Estado de São Paulo. As vicissitudes dos territórios de Martim Afonso e Pero Lopes de Sousa.
Exercício de leitura: a reconstituição do território das capitanias do sul e as modificações de fronteiras.

5. Taunay e os primeiros mapas do território paulista. A sala A10 do Museu Paulista. História e contexto da produção do mapa de Céspedes de Xeria e suas cópias.
Exercício de leitura do mapa de Céspedes de Xeria e da cópia do Museu Paulista.

6. Delisle e a reforma da cartografia mundial. Reflexos na política de D. João V e a reforma da cartografia no Brasil. Os padres matemáticos e seu trabalho. Os instrumentos dos cartógrafos na época.
Exercícios de leitura: o mapa de Delisle à luz das técnicas de medição de longitude.

7. Os mapas dos Padres matemáticos. História das tábuas de latitude e longitude. Método de construção de seus mapas.
Exercício de leitura: os mapas dos Padres Matemáticos no Acervo do Museu Paulista.

8. Os engenheiros de demarcação de fronteiras e seu trabalho cartográfico em São Paulo, em especial Francisco de Oliveira Barbosa, Bento Sanches D’Orta, João da Costa Ferreira e Antonio Rodrigues Matosinho.
Exercício de leitura: A Collectanea de Mappas de Cartographia Paulista Antiga: mapas escolhidos.

9. Outros mapas da Província de São Paulo: Wilhelm Ludwig von Eschwege (1817), Daniel Pedro Miller (1841), Jules Martin (1878) e Carlos Daniel Rath (1886).
Exercícios de análise da qualidade cartográfica de mapas históricos.

10. O mapa como documento histórico para a determinação do traçado de antigos caminhos. Riquezas e armadilhas. A importância de recorrer às fontes e contrastar com outros documentos. Os programas de Cartografia digital como ferramenta.
Exercício: O traçado dos antigos caminhos de São Paulo a Itu.

11. A Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo e o início da cartografia sistemática no Brasil. Seus propósitos e significado. As explorações de rios e a determinação das fronteiras do Estado.
Exercício: leitura e análise do mapeamento da CGG e de seus relatórios

12. O mapeamento da SARA Brasil. A recuperação de sua história: seu pioneirismo, dúvidas e incertezas. Sua qualidade técnica e informativa. Seu valor como documento histórico.
Exercício: leitura e análise do mapeamento da SARA e o local do chamado Grito do Ipiranga.

 

 

 


Disciplinas optativas

 

Vagas:  5 pessoas por disciplina
Público-alvo: graduandos que não estão matriculados na USP
Local: Sala de aula do Museu do Ipiranga
Inscrições esgotadas

Serão emitidos certificados de participação.

 

Escritas da História em Museus

A disciplina propõe refletir sobre a produção historiográfica em museus, compreendendo as instituições como laboratórios da história, segundo acepção de Ulpiano Bezerra de Meneses (1994).
Também visa identificar experiências específicas de produção historiográfica, analisando-as como práticas de curadoria, em museus como o Museu Histórico Nacional, o Museu Mariano Procópio e o Museu Paulista.
O escopo abrange as ações de preservação do patrimônio como parte do projeto de escrita da história de um museu, a exemplo da Inspetoria de Monumentos Nacionais; as disputas no campo do patrimônio e a criação de novos museus de história entre as décadas de 1930 e 1940 e a análise da história que se produz atualmente nos museus de história, procurando identificar desafios, interesses, continuidades e rupturas.

Ministrante: Profa. Aline Monteiro Magalhães
Período das aulas: 28/2 a 3/7
Ementa completa: clique aqui

 

Acervos e Curadoria em Museus de História

A partir das exposições em cartaz no Museu Paulista, pretende-se discutir os temas expostos, acervos mobilizados e os recursos multissensoriais disponíveis.
Por meio das visitas às salas expositivas e da leitura dos livros da Coleção Museu do Ipiranga 2022, serão abordados os problemas enfrentados pelos profissionais de museus em seus ofícios, como a política de aquisição de acervos, os métodos de documentação das coleções, as práticas de conservação das peças e as ações de difusão do conhecimento histórico gerado por meio de atividades de extensão, especialmente exposições, cursos, seminários e publicações.

Ministrante: Profa. Maria Aparecida de Menezes Borrego
Período das aulas: 1/3 a 5/7
Ementa completa: clique aqui

 

Imagens e Relatos: Viajantes e a Construção de Narrativas

Partindo-se da premissa da mudança de entendimento do mundo a partir da Ilustração (século 18) e do forte empenho em catalogar seres animados e inanimados, a disciplina se concentra em alguns dos relatos e imagens produzidos por artistas-cientistas-viajantes estrangeiros que percorreram parcela da província/estado de São Paulo ao longo do século 19.
Terá como contrapontos as representações produzidas por alguns membros locais e como os mesmos elementos são interpretados, como tais imagens e textos foram apropriados para uma determinada construção histórica, em especial por Afonso d’Escragnolle Taunay, quando diretor do Museu Paulista (1917-1945).

Ministrante: Profa. Ana Paula Nascimento
Período das aulas: 7/3 a 11/7
Ementa completa: clique aqui


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