Events
(Português do Brasil) Manto em Movimento: conversa com Glicéria Tupinambá
(Português do Brasil)
Data: 24/9, às 15h
Ingressos à venda na bilheteria, somente na data, a partir de 9h.
Local: Museu do Ipiranga
Público-alvo: interessados em geral
O Museu do Ipiranga recebe um dos três mantos tecidos pela artista Glicéria Tupinambá junto a seu povo. O objeto, considerado um ente sagrado da sociedade Tupinambá, integra a exposição Manto em Movimento, uma mostra documental que refaz o percurso da artista no seu reencontro com os mantos de seu povo e se conecta com a luta pela demarcação do território Tupinambá.
No evento, Glicéria Tupinambá e lideranças indígenas de São Paulo farão uma roda de conversa com os visitantes.
Sobre a artista
Glicéria Tupinambá, ativista, artista e pesquisadora do povo Tupinambá vem realizando um processo de reencontro com os mantos de seu povo desde 2006. Nessa pesquisa, Glicéria pôde conhecer exemplares que hoje estão em museus europeus, encontrar fontes que dão pistas para os usos, papéis e trânsitos dos mantos, além de rememorar, junto à sua comunidade, técnicas e saberes relativos à sua confecção.
O contato com os mantos e a retomada de sua feitura levou a pesquisadora a indagar a respeito do papel das mulheres nessa história. Nessa indagação, a pesquisadora encontra não só dados que dizem respeito à responsabilidade das mulheres na confecção dos mantos, mas também da participação feminina na vida política e ritual dos Tupinambá. Ao reencontrar as figuras invisibilizadas pela história de Moema, Catarina e Madalena, Glicéria desenvolve uma reflexão sobre a participação política das mulheres tupinambá, no autogoverno e na relação diplomática com os não-indígenas.
A atividade é parte integrante da 17a edição da Primavera dos Museus, que tem como tema “Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”. O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus – Ibram.
(Português do Brasil) Música no Museu do Ipiranga
(Português do Brasil)
Ingressos: Clique aqui.
Data da apresentação: 23/9, 16h
Local: Auditório Museu do Ipiranga
Evento Acessível em Libras.
Audiodescrição mediante disponibilidade
Classificação Livre
Valores dos ingressos:
R$ 10 (inteira)
R$ 5 (meia-entrada):
• Professores, coordenadores, diretores, supervisores e profissionais da rede pública de ensino de todo país
• Estudantes (ensino público e privado)
• Idosos com mais de 60 anos
• Pessoas com deficiência – PcD e seu acompanhante. É necessário laudo médico comprovando a deficiência
• Jovens de 15 a 29 anos, de baixa renda, cadastrados no programa ID Jovem
• Crianças de 3 até 6 anos.
Gratuidade: crianças de colo, com até 2 anos de idade, por não ocuparem assentos individuais.
A Fundação Padre Anchieta e o Museu do Ipiranga se unem para promover a terceira edição do evento “Música no Museu”, com a Brasil Jazz Sinfônica.
A apresentação integra a 17a edição da Primavera dos Museus, que tem como tema “Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”. A Primavera dos Museus acontecerá entre os dias 18 e 24 de setembro, em diversos museus e instituições culturais pelo país, com a organização do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram.
Em 2023, a Brasil Jazz Sinfônica realizará mais uma apresentação no Museu do Ipiranga, no dia 25/11.
Programação (23/9)
Regência: João Maurício Galindo
Formação: Noneto
Moacir Santos (1926 – 2006)
Arranjo de Fernando Corrêa
COISA nº 2
5’30” min
Edu Lobo (1943) e Torquato Neto (1944-1972)
Arranjo de Rubinho Antunes
Pra Dizer Adeus
5’06” min
Baden Powell (1937-2000) e Vinícius de Moraes (1913-1980)
Arranjo de Fernando Corrêa
Deixa
8’00” min
Baden Powell (1937-2000) e Vinícius de Moraes (1913-1980)
Arranjo de Fernando Corrêa
Consolação
6’00” min
Baden Powell (1937-2000) e Vinícius de Moraes (1913-1980)
Arranjo de Fernando Corrêa
Berimbau
11’00” min
Fernando Corrêa (1964)
Arranjo de Fernando Corrêa
On The TV
7’00” min
Luis Reis (1926-1980) e Haroldo Barbosa (1915-1979)
Arranjo de Rubinho Antunes
Devagar com a Louça
4’20” min
(Português do Brasil) Alinhavando fazeres
(Português do Brasil)
Coordenação: Prof.a. Dr.a Ana Paula Nascimento
Serviço:
Data: 4/10 a 13/12, às quartas-feiras, das 14h às 18h.
Carga horária: 60 horas (40 horas/aula e 20 horas/leitura e prática)
Modalidade: presencial
Local: Museu do Ipiranga
Inscrições: 18/9 a 27/9. Clique aqui.
Vagas: 25
Valor: gratuito
Público-alvo: interessados em geral, com seleção prévia por meio de envio de currículo e carta de interesse para o e-mail acadmp@usp.br.
Apoio cultural:
Proposto como atividade de ativação e reflexão ligada à exposição “Mundos do trabalho”, o curso versará sobre parte do ciclo curatorial – pesquisa, conservação e extroversão, no caso de artefatos ligados ao universo da costura – e em um dos eixos norteadores da exposição: o da unidade essencial entre o trabalho manual e o intelectual, e a autonomia proporcionada pelo “fazer com as próprias mãos”. Dessa maneira, busca ampliar a discussão sobre o tema, além de possibilitar outros olhares e contato direto com profissionais e pesquisadores da área.
Programação:
4/10
Apresentação do curso. A valorização do “fazer com as mãos” em diferentes períodos da história. Visita à exposição “Mundos do trabalho”. Prof.a Dr.a Ana Paula Nascimento.
11/10
Alguns dos acervos do Museu Paulista da Universidade de São Paulo relacionados ao têxtil: os uniformes da Guarda Nacional, a bancada do alfaiate Roldão e os bordados Flieg. Prof.a Dr.a Ana Paula Nascimento.
18/10
Bate-papo com Priscila Nunes e Otávio Matias, coordenadores do Coletivo Trans Sol, projeto independente criado em 2016 como opção para ensinar os ofícios da costura, da bonecaria e do crochê a mulheres transgêneras, transexuais e travestis em um espaço de criação coletiva.
25/10
Visita técnica.
1/11
Palestra sobre moda afro-brasileira com Maria do Carmo Paulino dos Santos, doutoranda (FAU USP e PUC SP).
8/11
Conservação de têxteis, com Dr.a Teresa Cristina Toledo de Paula (MP USP).
22/11
Conceitos de conservação preventiva, higienização, acondicionamento e armazenamento de coleções. Realização de exercício prático: finalização de uma caixa de armazenamento com padrão museológico, a cargo de Flávia Andréa Machado Urzua e Ina Hergert (MP USP).
29/11
Costura manual com colagem têxtil – parte 1, com o Ateliê Vivo, coletivo artístico transdisciplinar independente, de práticas manuais têxteis e vestuário, que desenvolve ações desde 2015.
A atividade envolve criação de desenhos por meio de diferentes tipos de tecidos e costuras em uma composição têxtil. A colagem têxtil poderá servir de base para uma bolsa ou outro suporte.A condução será feita por Andrea Guerra, Carolina Cherubini, Flávia Lobo de Felício e Gabriela Cherubini.
6/12
Costura manual com colagem têxtil – parte 2, com o Ateliê Vivo.
13/12
Encerramento do curso. Roda de conversa. Nova visita à exposição “Mundos do trabalho”. Prof.a Dr.a Ana Paula Nascimento.
(Português do Brasil) Conservação Preventiva de Acervos
(Português do Brasil)
Ministrantes:
Profa. Rosaria Ono (Museu Paulista e FAU/USP)
Profa. Sheila Walbe Ornstein (FAU/USP)
Prof. Alberto Hernandez Neto (EPUSP)
Arquiteta Juliana Saft (IFSP)
Especialista Ina Hergert (Museu Paulista)
Data: Nas quintas e sextas feiras, entre 11/9 e 1/12, das 8h30 às 12h, com 36h de duração.
Curso on-line
Inscrições encerradas
Público Alvo: Profissionais e pesquisadores que trabalham ou fazem pesquisas relacionadas a acervos culturais.
É necessário apresentar um currículo e declaração de atendimento aos seguintes critérios de seleção: conclusão da graduação; disponibilidade para participar das aulas, dos atendimentos e das atividades programadas; atuação ou pesquisas com acervos ou áreas afins há pelo menos 3 anos.
A preferência será dada aos profissionais da Universidade de São Paulo que atuam diretamente na preservação e conservação dos acervos universitários, ou em atividades ou pesquisas de unidades da USP.
Informações: acadmp@usp.br
Será oferecido certificado aos participantes
O curso, com caráter introdutório, visa apresentar as principais ferramentas para planejar ações práticas de preservação sustentável e conservação preventiva. Os alunos serão motivados a aplicar as ferramentas e os instrumentos apresentados em suas atividades práticas, tendo como estudo de caso a instituição à qual estão filiados.
O conteúdo está estruturado na forma híbrida, em 10 aulas expositivas gravadas (on-line e assíncronas) e 7 sessões de discussões, com esclarecimento de dúvidas sobre as aulas e sobre o trabalho final a ser desenvolvido de forma remota (on-line e síncrona). Também será feita uma visita técnica presencial, e uma aula final, presencial.
Programação
Aulas 1 e 2: Instrumentos de Avaliação Pós-Ocupação (APO) aplicados ao patrimônio
Profa. Sheila Walbe Ornstein
Aulas 3 e 4: Avaliação Pós-Ocupação (APO) e qualidade ambiental aplicadas ao patrimônio
Juliana Saft
Aulas 5 e 6: Sistemas de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado) para acervos
Prof. Alberto Hernandez
Aulas 7 e 8: Ferramentas e instrumentos de gestão de riscos aplicadas ao patrimônio
Profa. Rosaria Ono
Aulas 9 e 10: Conservação preventiva de coleções
Ina Hergert
Aula 11: Visita técnica presencial / Atividade prática
Aula 12 e 13: Atendimento remoto
Aula 14: Apresentação do trabalho – parte 1 – híbrida
Aula 15: Apresentação do trabalho – parte 2 – híbrida com visita presencial.
(Português do Brasil) História da Cartografia no Brasil
(Português do Brasil)
Curso de Extensão com o professor Jorge Pimentel Cintra
Data: Nas terças feiras entre 12/9 e 28/11. Das 8h30 às 12h30.
Local: Auditório do Museu do Ipiranga
Inscrições encerradas
Vagas limitadas
Público-alvo: público em geral, com formação universitária
Informações: acadmp@usp.br
O curso trata da leitura de mapas históricos, com tópicos sobre a história da cartografia no Brasil. Dessa forma, serão abordadas a leitura paleográfica de topônimos, análise crítica do mapa como fonte documental e seu contraste com outras fontes e estudos da cartografia com a ciência e a arte e visão das técnicas cartográficas, com medições de latitude e longitude e meridianos de origem.
Programação
1. Apresentação do Curso. Objetivos e forma de trabalhar. A transversalidade da cartografia: literatura, história, astronomia, navegação, iconografia, mentalidades. O domínio da linguagem cartográfica. Técnica de leitura de mapas.
* Exercício de leitura de mapas: o Terra Brasilis, de Lopo Homem.
2. O nascimento da cartografia científica no mundo grego e visão panorâmica dos mapas na antiguidade e no mundo medieval. Os clássicos em cartografia. Ptolomeu e sua Geografia.
* Exercício de leitura: O mapa mundi de Ptolomeu.
3. Cartografia e grandes navegações. A formação da nossa imagem do mundo.
* Exercício de transversalidade.
4. O desenvolvimento dos conceitos de latitude e longitude e de teoria das projeções, até o renascimento. Ptolomeu e a projeção cônica. Projeções e visão de mundo.
* Exercícios de análise da qualidade cartográfica de mapas históricos.
5. A Carta de Mestre João e o início da cartografia no Brasil.
* Exercício de leitura paleográfica dessa Carta e a decodificação de uma época
6. O mapa como documento histórico. Riquezas e armadilhas. A importância de recorrer às fontes e contrastar com outros documentos. Geometrização, divisão do espaço e disputas.
* Exercícios: o mapa das Capitanias Hereditárias: Luis Teixeira, em Varnhagen e nos livros didáticos.
7. História das longitudes. Galileu e os satélites de Júpiter, Huygens e as pêndulas, o cronômetro de Harris. Métodos modernos: telégrafo, rádio relógio e GPS. Longitude e disputa de terras.
* Exercício prático: cálculo da longitude do meridiano de Tordesilhas e suas implicações históricas.
8. Os meridianos de origem e os desentendimentos dos mapas. Os meridianos de origem nos mapas do Brasil: Cabo Verde, Ilha do Ferro, Paris, Morro do Castelo e Greenwich.
* Exercício: o meridiano de origem do mapa Brasilia qua parte paret Belgis, de Jorge Marcgrave
9. História das latitudes no Brasil. As latitudes nos mapas e roteiros quinhentistas e seiscentistas; o astrolábio e seu uso em conjunto com as tábuas de declinação do sol. Usavam o astrolábio os bandeirantes?
* Exercício: análise das latitudes no Roteiro de todos os sinais, de Luis Teixeira.
10. História das longitudes no Brasil. As longitudes nos mapas antigos. História do Mapa das Cortes e dos mapas dos Padres Matemáticos. Mapas e disputas.
* Exercício: Análise do Mapa das Cortes suas distorções propositais.
11. Toponímia e cartografia nos mapas quinhentistas e seiscentistas. Os mapas como fonte histórica e registro de nomes nas línguas indígenas.
*Exercício: leitura e tabela comparativa da toponímia dos mapas: Terra Brasilis e de Luis Teixeira.
12. A cartografia digital como ferramenta da cartografia histórica. Exemplos de aplicação. Apresentação de Programas de cartografia digital e suas possibilidades.
* Exercício: a localização precisa do local da Independência e do caminho das tropas.
Sobre o professor Jorge Pimentel Cintra:
Professor do Museu do Ipiranga, atuando principalmente na Curadoria das Coleções Cartográficas. Doutor (1985) em Engenharia Civil e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Professor Titular na Área de Informações Espaciais (Topografia, Geodésia e Cartografia), na Escola Politécnica da USP, com a aula: Aplicação da Cartografia Digital à Cartografia Histórica.
MUSEU PAULISTA DIGITAL: ACERVOS EM REDE PARA A EDUCAÇÃO E A COMUNICAÇÃO EM MUSEUS
Dias 30/1 e 31/1, a partir das 14h
Local: Auditório do Museu do Ipiranga
Evento Presencial
Sem tradução simultânea
Entrada gratuita | Inscrições (entre 16/1 e 29/1) neste link.
É obrigatório o uso de máscaras
O evento de formação “Museu Paulista Digital: acervos em rede para a educação e a comunicação em museus” é dirigido a estudantes das áreas de ciência da informação, museologia, humanidades e profissionais de museus e instituições que gerenciam acervos culturais.
O objetivo é estimular a formação de profissionais com o uso das tecnologias digitais para a gestão, comunicação e interoperabilidade de acervos culturais.
A formação busca promover um avanço nas discussões sobre práticas de produção e gestão de acervos digitais, suas possibilidades de articulação em rede e fortalecer uma rede de parceiros e entusiastas do tema, para sua disseminação pelo País.
Os participantes receberão certificado
MÚSICA NO MUSEU DO IPIRANGA (EVENTO REALIZADO)
(Português do Brasil)
Clique aqui para conferir nossos eventos anteriores.